Situada no coração do Jardim Zoológico, a Savana MEO pretende homenagear o
Elefante-africano-de-savana, símbolo da morada mais selvagem de Lisboa, dando ainda destaque a outras espécies africanas.
Representante de força e inteligência para muitas comunidades indígenas, o Elefante-africano-de-savana apresenta desde 2008 um acentuado declínio da sua população, que culminou com a mudança de estatuto de conservação registada no passado mês de maio e que transitou de espécie com estatuto “Vulnerável” para “Em perigo”. Esta classificação, realizada pela União Internacional da Conservação da Natureza, IUCN, aponta a caça para a obtenção das suas presas e a fragmentação do seu habitat como as maiores ameaças.
A natureza como inspiração
Imponente, à imagem dos animais que hospeda, este novo espaço tem a natureza como inspiração, característica evidenciada dada aos elementos naturais: os limites entre instalações erigidos em pedra reforçam o conceito; sombras foscas e vegetação parca procuram reproduzir a massa vegetal dispersa da savana; mais pontos de água permitem criar uma atmosfera única; e diferentes coberturas do solo a cobrir o solo (como areia, terra, casca de pinheiro) redobram a curiosidade dos individuos e estimulam os seus instintos exploratórios.
Quem vive na Savana MEO?
A Savana MEO abriga um conjunto de herbívoros emblemáticos da savana africana. No ponto inferior da instalação encontra-se a
Girafa-de-angola. Ao avançarmos pelo espaço ficamos impressionados com a instalação do Elefante-africano-de-savana e com a imponente presença do elefante-macho, inquestionavelmente maior do que as fêmeas. Nesta mesma instalação encontramos ainda as
nialas, uns pequenos antílopes africanos. Por fim, na última instalação, encontramos o
Hipopótamo-comum, onde num grande lago ambos os indivíduos residentes conseguem submergir.