No Jardim Zoológico nasceu uma cria de
Panda-vermelho apresentando-se como um sinal de esperança para uma espécie em declínio. Com seis meses de idade, o pequeno panda começa agora a explorar a instalação permitindo a observação por parte dos visitantes mais atentos.
Detentor de uma pelagem densa e uma cauda longa que o ajuda a manter a temperatura corporal, o Panda-vermelho está perfeitamente adaptado ao frio que se faz sentir em algumas das zonas onde habita, como por exemplo as florestas de montanha entre a China e o Nepal. No entanto, nem todas as suas adaptações são facilmente compreendidas, sendo conhecidas algumas características bastante peculiares.
Carnívoro? Herbívoro? Omnívoro?
Apesar da sua dieta ser cerca de 95% à base de bambu, o Panda-vermelho apresenta uma dentição de omnívoro e tubo digestivo de carnívoro.
Um primata?
Nas patas dianteiras apresenta uma extensão do osso que assume o papel de polegar oponível e permite que este agarre o bambu e os ramos das árvores. No entanto, a estrutura não é efetivamente um polegar, pelo que não estamos perante um primata. É na realidade, o único membro da família taxonómica do Panda-gigante.
Atividade? Não muita!
O Panda-vermelho passa mais de metade do dia a dormir nas copas das árvores, apresentando uma maior atividade ao amanhecer e anoitecer.
Social ou solitário?
O Panda-vermelho é um animal geralmente solitário que se junta em casais na época de reprodução, um período relativamente curto, uma vez que o período fértil da fêmea ocorre apenas uma vez por ano, durante um curto período de 12 e 36 horas.
04 de Novembro de 2021