Esta é uma das cerca de 10 subespécies conhecidas de Serpente-rei (Lampropeltis getula) e a que apresenta maior variação quanto à coloração e padrão. Escamas lisas e brilhantes. A cabeça é ligeiramente mais larga que o corpo. Coloração e padrão muito variáveis, normalmente em bandas alternadas preto/castanho e branco/amarelo claro. No entanto, pode também apresentar-se com um padrão de riscas longitudinais. Na zona ventral as bandas claras, geralmente tornam-se mais largas. A lÃngua bifurcada, em conjunto com o aparelho de Jacobson (órgão olfativo), serve para a obtenção de informações sobre o meio (icking).Â
Espécie diurna, que pode ser noturna ou crepuscular quando as temperaturas estão altas durante o dia. Passa a maior parte do tempo no solo, mas pode trepar árvores e arbustos. É esquiva e não venenosa. Quando ameaçada, pode enrolar o corpo e vibrar a cauda assemelhando-se a uma cascavel. Alimenta-se de pequenos mamÃferos, aves, lagartos e ovos (de aves e de répteis). O seu nome deriva do facto de se alimentar também de outras cobras, por vezes venenosas, já que é imune ao seu veneno. Caça por constrição, e as presas são engolidas.
Desconhece-se informação sobre a época de acasalamento desta espécie. Sabe-se no entanto que as crias nascem com cerca de 30 cm.
Pouco preocupante (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). É dos répteis mais vulgarmente encontrados como animal de estimação. Existem criadores especializados nas diferentes colorações que a subespécie pode apresentar.
EUA, California, Arizona, Nevada e Utah. Grande diversidade de habitantes, desde desertos a florestas, incluindo terrenos cultivados, zonas de pastoreio e zonas semi-urbanas.
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Comprimento: até 1,20 m |
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