Possui escamas lisas e brilhantes. O padrão é muito variável, sendo o mais comum formado por bandas alternadas de preto/castanho e branco/amarelo-claro. Chama-se Serpente-rei por ser imune ao veneno de outras cobras, podendo comê-las. A lÃngua bifurcada, em conjunto com o aparelho de Jacobson (órgão olfativo), serve para a obtenção de informações sobre o meio.
Espécie diurna, que pode ser noturna ou crepuscular quando as temperaturas estão altas durante o dia. Passa a maior parte do tempo no solo, mas pode trepar árvores e arbustos. É esquiva e não venenosa. Quando ameaçada, pode enrolar o corpo e vibrar a cauda assemelhando-se a uma cascavel. Alimenta-se de pequenos mamÃferos, aves, lagartos e ovos (de aves e de répteis). O seu nome deriva do facto de se alimentar também de outras cobras, por vezes venenosas, já que é imune ao seu veneno. Caça por constrição, e as presas são engolidas.
O macho pode morder o pescoço da fêmea para a segurar durante a cópula. Os ovos são depositados no solo, debaixo de folhas ou ramos, entre Maio e Agosto. As crias nascem com cerca de 30 cm e podem ter um padrão de coloração diferente do dos progenitores.
Pouco preocupante (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). É dos répteis mais vulgarmente encontrados como animal de estimação. Existem criadores especializados nas diferentes colorações que a subespécie pode apresentar.
Grande diversidade de habitats, desde florestas, terrenos cultivados a zonas urbanas.
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Comprimento: até 1,20 m |
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< 1,5 kg |