O padrão de coloração do dorso apresenta manchas arredondadas amarelo-douradas envolvidas por manchas irregulares castanho-escuras. A cabeça é, geralmente mais larga do que o corpo. Tal como as restantes serpentes da sua família, possuem dentição aglifa, fossetas termossensoriais, e ambos os sexos apresentam esporões cloacais (um de cada lado da cloaca, e geralmente mais desenvolvidos nos machos), que são usados durante o acasalamento.
Durante o dia refugia-se em fendas rochosas, troncos ocos de árvores ou buracos no solo e ocasionalmente possui comportamento arbóreo durante a noite, sendo uma excelente trepadora. Espécie predadora por emboscada, matando as suas presas por constrição. Alimenta-se principalmente de pequenos roedores e aves. Quando ameaçada, enrola-se sobre si mesma formando uma bola no centro da qual protege a cabeça, é desta postura de defesa que resulta um dos nomes comuns por que é conhecida: "Pitão-bola".
Apenas se reproduz em intervalos de dois a três anos. Geralmente, durante o período de incubação, a fêmea não se alimenta. Enrola-se em torno dos ovos até estes eclodirem e, apesar de ser um animal cuja manutenção da temperatura corporal depende de uma fonte externa, como o meio ambiente, consegue aumentar a temperatura de incubação através de contrações e distensões musculares que vai produzindo.
A principal ameaça à sobrevivência desta espécie consiste na captura intensiva para o comércio ilegal de espécies exóticas, de carne para consumo humano, de peles e para uso na medicina tradicional. É umas das espécies de serpentes mais procuradas para o comércio de animais exóticos. Ameaçada, ainda, pela alteração do seu habitat, por uso do mesmo para a agricultura intensiva e pelo uso de pesticidas.
Savanas pastagens e florestas abertas, geralmente próximo de água.
Comprimento: 1-1,8 m |
1,5-3 kg |