É das maiores serpentes conhecidas e a subespécie de Python molurus com maior distribuição geográfica. Tal como nas restantes serpentes, a sua lÃngua é bifurcada e serve, em conjunto com o órgão de Jacobson, para a obtenção de informações sobre o meio envolvente. A pele apresenta um padrão de manchas quadrangulares, marginadas de dourado, que se estendem ao longo do dorso. As escamas são iridescentes e a cauda preênsil. O macho é mais estreito e curto do que a fêmea.
Durante o dia, expõe-se ao sol ou esconde-se em refúgios subterrâneos. É uma espécie não venenosa que mata as presas por constrição (aperta-as com o próprio corpo até que morram por asfixia). Alimenta-se de anfÃbios, roedores, aves, répteis e gado
Ambos os sexos possuem esporões cloacais, um de cada lado da cloaca, utilizados durante o acasalamento. A época de acasalamento decorre entre novembro e fevereiro. A postura é realizada entre março e abril. Durante o perÃodo de incubação, a fêmea não se alimenta. Enrola-se em torno dos ovos e, apesar de ser um animal ectotérmico (animal cuja manutenção da temperatura corporal depende de uma fonte externa, como o meio ambiente), consegue aumentar a temperatura de incubação através de contrações e distensões musculares que vai produzindo.Â
Quase ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Está incluÃda no Apêndice II da CITES*. Principais ameaças: Captura intensiva para o comércio ilegal de peles e para consumo humano. É a espécie do género Python que existe em maior número sob cuidados humanos.
* Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção
Sudeste asiático.
Zonas húmidas (vales de rios, florestas densas e, ocasionalmente, plantações).