É uma das cerca de 12 subespécies de Boas. As fêmeas são geralmente maiores que os machos. Serpente com coloração castanha ou avermelhada e anéis pretos. Na cabeça distinguem-se três riscas pretas paralelas. A pele é suave e coberta por escamas iridescentes. Apresenta dentição aglifa (dentes cónicos não-inoculadores de veneno) e fossetas termossensoriais através das quais consegue detectar, em plena escuridão, as presas de “sangue quente” (homeotérmicas).
Prefere a proximidade com a água e geralmente caça no solo, apesar de ser uma espécie sema arborícola. Mata as presas por constrição: aperta-as com o corpo até que morram por asfixia. Alimenta-se sobretudo de aves e pequenos mamíferos, como roedores.
A maturidade sexual depende sobretudo do tamanho da serpente: 1,2 m no macho e 1,4 m na fêmea. A ninhada é geralmente de 20 crias que nascem com 38 a 50 cm de comprimento.
Encontra-se ameaçada pela desflorestação para a agricultura ou pastoreio de gado e pela captura para o comércio de animais de estimação. Está incluída no apêndice II da CITES*.
*Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção
Norte da América do Sul: Venezuela, Guiana e Brasil. Florestas tropicais húmidas, próximo de água.
Comprimento: até 2,5 m |
1-1,5 kg |