A extremidade da cauda, mais comprida que o próprio corpo, é preênsil, funcionando como um membro de apoio muito útil nas deslocações pelas copas das árvores. A fêmea tem o clítoris visível e extremamente longo, cujo odor utiliza para marcação do território.

Passa a maior parte do dia no estrato mais alto das copas das árvores. Quando há abundância alimentar tornam-se residentes. Os grupos são mistos e os machos permanecem no grupo natal enquanto as fêmeas se associam a outro grupo quando atingem a maturidade sexual.

A cria começa a afastar-se da mãe perto das 10 semanas mas regressa para se fixar no seu dorso durante as deslocações na floresta. Os cuidados parentais são exigentes e da responsabilidade exclusiva da progenitora. Uma fêmea amamenta a sua cria durante 1,5 a 2 anos.

Grande perda do habitat devido à crescente desflorestação, fragmentação do habitat e à forte pressão pela caça ilegal para o consumo humano. Na Colômbia estima-se que nos últimos 10 anos a sub-espécie "Ateles fusciceps rufiventris" tenha perdido cerca de 30% do seu habitat.

Floresta tropical húmida, nebulosa e seca.