Apesar de o Leopardo ser o mais pequeno dos grandes felinos, é o que tem maior distribuição geográfica de todos os felinos conhecidos, pode viver numa enorme variedade de habitats, de desertos e montanhas a florestas e pântanos. O Leopardo-da-pérsia restringe-se atualmente a pequenas populações dispersas na Ásia Central, e está praticamente extinto na região do Cáucaso.

Conhecem-se 5 subespécies de Leopardo, sendo o Leopardo-da-pérsia o de maiores dimensões. É um animal robusto com membros curtos e poderosos sendo de notar o tamanho da cauda que equivale a cerca de 60 a 75% do tamanho total do corpo.

Esta espécie crepuscular ou até noturna é caçadora oportunista, as suas presas podem ser muito variadas. Delimita o seu território com urina, mas também com marcas feitas pelas suas garras. As fêmeas progenitoras amamentam as suas crias durante 3 a 6 meses, mas continuam com as crias ao seu cuidado, dependentes dela, durante o primeiro ano de vida.
 

Atividade

Crepuscular e Noturna

Vida Social

Solitária

Dieta

Carnívora

O acasalamento pode ocorrer em qualquer altura do ano, apesar de maior frequência no Inverno. As crias são amamentadas até aos 3 a 6 meses de idade, mas continuam dependentes da progenitora durante o primeiro ano de vida.

Reprodução

Vivípara

Nº de Crias

3 crias

Gestação

3 meses

Maturidade Sexual

3 anos

Ameaças: Perda do habitat devido à grande fragmentação, diminuição de recursos alimentares, caça para a obtenção de troféus e para o comércio ilegal de pele e ossos. Estimativas do total da população mostram que existem menos de 1200 animais desta subespécie na Natureza.

O Jardim Zoológico participa na conservação desta espécie em particular já que é o Coordenador do Programa Europeu de Reprodução da espécie desde 2013. Cargo para o qual foi convidado tanto pelo sucesso reprodutivo dos animais que tem ao seu cuidado como pelo nível de trabalho técnico relacionado com a espécie. O programa de reintrodução na Natureza no Parque Natural de Sochi na Rússia, inclui a transferência de animais para um regime semisselvagem até que estejam aptos à reintrodução na Natureza.
 
Em julho de 2016 foi feita a primeira reintrodução, dois machos de um casal russo e uma fêmea do casal português, ambos inseridos no programa de reprodução.

 

Áreas montanhosas incluindo climas secos e áridos e florestas temperadas.