Das 8 subespécies de Leopardo conhecidas (segundo a IUCN), o Leopardo-da-pérsia é o de maiores dimensões. É de notar o tamanho da cauda que equivale a cerca de 60 a 75% do tamanho do corpo. É robusto, com membros curtos e poderosos.

Esta espécie crepuscular ou até noturna é caçadora oportunista, as suas presas podem ser muito variadas. Delimita o seu território com urina, mas também com marcas feitas pelas suas garras. As fêmeas progenitoras amamentam as suas crias durante 3 a 6 meses, mas continuam com as crias ao seu cuidado, dependentes dela, durante o primeiro ano de vida.
 

O acasalamento pode ocorrer em qualquer altura do ano, apesar de maior frequência no Inverno. As crias são amamentadas até aos 3 a 6 meses de idade, mas continuam dependentes da progenitora durante o primeiro ano de vida.

Encontra-se extremamente ameaçada pela perda do habitat, diminuição de recursos alimentares e caça ilegal. Estimativas mostram que existem menos de 1200 animais desta subespécie na natureza. Incluída no apêndice I da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção).

O Jardim Zoológico participa na conservação desta espécie em particular já que é o Coordenador do Programa Europeu de Reprodução da espécie desde 2013. Cargo para o qual foi convidado tanto pelo sucesso reprodutivo dos animais que tem ao seu cuidado como pelo nível de trabalho técnico relacionado com a espécie. O programa de reintrodução na Natureza no Parque Natural de Sochi na Rússia, inclui a transferência de animais para um regime semisselvagem até que estejam aptos à reintrodução na Natureza.
 
Em julho de 2016 foi feita a primeira reintrodução, dois machos de um casal russo e uma fêmea do casal português, ambos inseridos no programa de reprodução.

Regiões montanhosas (até 3000 m altitude), pastagens e ecossistemas desérticos, falésias e áreas rochosas.