A pelagem é geralmente acinzentada, com preto e castanho (e às vezes avermelhada). A parte inferior do corpo é cinzenta pálida, e a parte inferior da cauda é branca. Esta espécie tem orelhas menores e pernas mais curtas do que as lebres. Nas patas têm unhas grandes e afiadas. Não existe dimorfismo sexual.
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Pode viver em grupos, em sistemas de túneis subterrâneos. Uma colónia tÃpica tem 6 a 10 adultos de ambos os sexos. As colónias têm dominâncias distintas. Comunica através de sinais olfativos e toque, e bate as patas traseiras no chão para avisar do perigo. Geralmente alimenta-se do crepúsculo até de manhã e passa os dias nos túneis.
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Pode reproduzir-se em qualquer altura do ano. Como a ovulação ocorre apenas na sequência da cópula, tem grande sucesso reprodutor. A fêmea presta cuidados parentais. Visita o ninho apenas uns minutos por dia para amamentar, pois o seu leite é extremamente nutritivo.
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A espécie tem sido vitima de duas doenças de origem viral: a mixomatose e a doença hemorrágica viral que a tem afectado continuamente desde 1950. A perda e a degradação do habitat continuam a ser ameaças importantes. É uma espécie fulcral para o equilÃbrio do ecossistema, faz parte da dieta de mais de 40 espécies.Â
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Matos e bosques temperados e pastagens naturais e artificiais.
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Comprimento: 38 a 50cm |
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1,5 a 3,5kg |