Rã venenosa de porte pequeno, com pele lisa ou ligeiramente granulada no dorso e flancos, e lisa nos membros e ventre. Apresenta um focinho pontiagudo e uma coloração dorsal geralmente vermelho-escura ou castanha, com várias riscas oblÃquas amarelas ou brancas e uma linha médio-dorsal. A coloração aposemática destas rãs serve como aviso aos predadores sobre a sua toxicidade.Â
Hábitos
Espécie diurna e terrestre. Os machos são territoriais e emitem vocalizações para atrair fêmeas e afastar outros machos. Apesar de serem agressivos na defesa do território, é possÃvel mantê-los em pequenos grupos em cativeiro devido à relativa ausência de lutas de dominância. A dieta é generalista, composta por pequenos insetos, como formigas, moscas-das-frutas, grilos e besouros. Â
Reprodução
Durante a época reprodutiva, a fêmea deposita entre 15 a 40 ovos na serapilheira dentro do território do macho. O macho fertiliza e cuida dos ovos por cerca de duas semanas, mantendo-os húmidos e protegendo-os de predadores. Após a eclosão, transporta os girinos nas costas até pequenos corpos de água ou riachos, onde completam o desenvolvimento.Â
Conservação
As principais ameaças incluem a desflorestação para agricultura e pecuária, perda de habitat devido à redução de áreas sombreadas, poluição por agroquÃmicos e captura para uso medicinal e comércio de animais de estimação. A espécie está incluÃda no Apêndice II da CITES*. Â
* Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção.Â
Distribuição e Habitat
Florestas tropicais húmidas, com preferência por áreas com elevada humidade e vegetação densa. Â