A partir de hoje vinte novos lugares passam a fazer parte da Rede Mundial de Reservas da Biosfera, um conjunto de áreas definidas anualmente nas quais assenta um estatuto especial de proteção com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável.

Conservar a biodiversidade de ecossistemas terrestres, marinhos e costeiros, enquanto é promovida a educação ambiental, investigação e desenvolvimento económico são alguns dos pontos que os países procuram conciliar nestas áreas protegidas.

Anualmente são designadas pelos governos novas Reservas da Biosfera, áreas que ficam sob a sua jurisdição quando são aprovadas. Com as mais recentes adições, a rede de reservas passa a contar com um total de setecentas e vinte e sete Reservas da Biosfera que abrangem um total de cento e trinta e um países e cobrem mais de 5 % da área do Planeta. Para além das novas adições a esta importante rede, foi ainda aprovada a reorganização e o aumento de duas reservas pré-existentes.

Tendo em conta a pretensão global de atingir até 2030 uma meta de 30% de áreas marinhas protegidas, Audrey Azoulay, Diretor Geral da UNESCO, afirma que a
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura vai ajudar os países nessa missão. Para Azoulay, a educação ambiental é uma disciplina essencial para “reconstruir a nossa relação com a natureza desde cedo na infância”, acrescentando ainda que pretende “garantir que o ambiente passa a ser um componente curricular chave até 2025.

Fonte | LUSA

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