O conceito de biodiversidade compreende o conjunto de todas as formas de vida do Planeta. A perda dessa mesma biodiversidade é uma realidade e está a acontecer a um ritmo alucinante.

Mas, o que perdemos com esta redução de biodiversidade? Quais as consequências da extinção de uma espécie?

A extinção de espécies é um fenómeno natural que se tem registado ao longo de toda a história do Planeta. Sempre que uma espécie não se consegue adaptar às alterações do meio acaba por se extinguir. O que não é natural é a velocidade com que todo o processo tem vindo a decorrer nas ultimas décadas.

Quando uma espécie se perde, a natureza entra em desequilíbrio e vai procurar restabelecer-se. Quando uma espécie se perde, de anos em anos, o Planeta consegue acompanhar e adaptar-se a essa nova realidade.

Se juntarmos as alterações climáticas a esta equação, o resultado é ainda mais devastador, uma vez que a Natureza não tem a capacidade de acompanhar o ritmo da destruição, instando-se um desequilíbrio difícil de reverter.

Este desequilíbrio gera um maior número de fenómenos climatéricos extremos, a proliferação de doenças e pandemias e, consequentemente, alterações ao quotidiano da vida humana tal como a conhecemos.

De forma a assinalar o Dia Mundial da Vida Selvagem e criar um momento de sensibilização e de reflexão, o Jardim Zoológico associa-se à WWF e retira o icónico elefante do seu logo.

A perda da vida selvagem tem resultado de anos de atividade humana insustentável e que coloca em perigo a existência de um milhão de espécies. É fundamental que todos ouçamos o apelo da natureza e que diariamente procuremos fazer a diferença nas nossas ações.

#WorldWithoutNature