08 de Setembro de 2021 / Conservação
Programas de conservação dão frutos no Atlântico
Os mais recentes dados divulgados pela União Internacional para a Conservação da Natureza, IUCN, não têm apenas más notícias. Através da “Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas”, importante indicador da biodiversidade, a IUCN anuncia ainda um conjunto de espécies cujos estatutos de conservação melhoraram devido à adoção de programas de conservação.

Numa intervenção realizada durante o Congresso Mundial das Espécies Ameaçadas, a IUCN informa que o estatuto de quatro das sete espécies de atum comummente pescadas para serem comercializadas recuperaram “graças à imposição de quotas pesqueiras regionais”.

No caso do Atum-rabilho do Atlântico, por exemplo, o impacto das políticas de conservação foi bastante positivo, passando de um estatuto “Em Perigo” para “Pouco Preocupante”, um salto de três níveis.

Bruce Collette, Presidente do Painel do Atum da IUCN reforça que “estas avaliações são a prova de que as abordagens de pesca sustentável funcionam, com enormes benefícios, a longo prazo, para a atividade económica e a biodiversidade”.

Ainda no decorrer do congresso, a IUCN apresentou o “Estado Verde das Espécies” um novo barómetro que pretende quantificar o impacto dos programas de conservação na regeneração das espécies e dos seus habitats. Para já, o documento conta apenas com a avaliação de 181 espécies, e para além do crescimento prevê a posterior integração desta informação na “Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas”.

Apesar das melhorias verificadas nos estatutos de conservação de algumas espécies, Craig Hilton-Taylor, responsável pela “Lista Vermelha” apresenta um discurso de alarme revelando que “estamos muito próximos de uma sexta extinção em massa”. O especialista conclui que “se o aumento das ameaças continuar ao ritmo atual, em breve iremos enfrentar uma grande crise”.

Fonte: LUSA
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